Catorze homossexuais foram condenados e presos em tribunal, no último domingo (26), no Cairo, capital do Egito. Os homens são suspeitos de praticar relações sexuais, consideradas “anormais” pela corte.
Veja também:
- "Morte em Veneza", um filme clássico, sensível e inesquecível
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Representação de minorias ‒ queerbaiting e futuro da mídia Z
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
Apesar de não ser considerado crime, gays têm sofrido uma operação violenta das autoridades que passaram a enquadrá-los dentro da lei antipornografia.
Leia Mais:
Pessoas trans podem requisitar nome social em carteiras de motorista no Rio
Ator pornô gay denuncia premiação da indústria por racismo
A corte autorizou que os homens sejam liberados se for paga a quantia de R$ 5 mil libras egípcias (em torno de R$890). Outros três acusados não foram a julgamento por razões processuais e a audiência adiada para uma data ainda não determinada.
Vale lembrar que em outubro a polícia egípcia prendeu dezenas de LGBTs em uma operação que ficou apelidada de “caça aos gays”, sendo submetidos a exames na região anal para comprovar a sexualidade.