O assassinato de uma travesti, identificada apenas pelo nome de registro civil, José Cícero da Silva, de 30 anos, elevou para 15 o número de mortes no estado do Alagoas. Os índices se aproximam do total de homicídios motivados por LGBTfobia no ano passado com 21 registros. As informações são do Grupo Gay de Alagoas (GGAL).
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“A informação que temos é que ela era profissional do sexo, mas ainda não sabemos a motivação do crime”, afirmou Nildo Correia, presidente do GGAL em entrevista ao G1. O crime aconteceu em Cajueiro, município a 72 km da capital Maceió.
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Outro dado alarmantes é o número de agressões físicas e morais ocorridas este ano, que já ultrapassou o número de 2016, que foram 74 contra 88 deste ano. Ainda segundo o grupo este número pode ser ainda maior, já que muitas outras vítimas não registram Boletim de Ocorrência por receio de passar por algum constrangimento.
Correia acredita que a violência só irá diminuir através de um intensivo trabalho na educação. “A situação é crítica. Os assassinatos continuam, as agressões físicas e morais continuam, e a gente vê que as políticas não avançam. A redução da violência não é só com segurança pública, é algo que precisa ser trabalhado em várias esferas, inclusive nas escolas”, opinou.