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Igreja evangélica acolhe gays que foram submetidos a terapias de cura

Publicado em 11/10/2017

Desde que uma liminar permitiu que os psicólogos voltassem a usar terapias de reorientação sexual, a “cura gay” se encontra no centro de discussões no Brasil. A Igreja Cristã Contemporânea, de Madureira, no Rio de Janeiro, ficou conhecida por ser a primeira a aceitar membros da comunidade LGBT, no qual muitos passaram por procedimentos com o intuito de abandonar a sua sexualidade.

O próprio fundador do templo, o pastor Fábio de Souza, foi induzido a diversos tratamentos, que incluíram, banhos de sal grosso, jejuns, doações de salário, e até mesmo exorcismos, todos em vão. Hoje, ele prega aos seus fiéis que Deus ama todos, independente da condição sexual, e que homossexuais não precisam de cura, e sim de amor. Fábio fundou a igreja em 2006, junto com o marido e também pastor Marcos Gladstone.

Com as feições realçadas por maquiagem, o garçom Diego Fernando, de 29 anos, acompanha o culto emocionado. Ele participou de vários desses rituais de “cura” quando frequentava a Igreja Universal do Reino de Deus, uma das congregações mais poderosas do Brasil. “Eles achavam que eu tinha um demônio, um espirito ruim que habitava nele desde a barriga da mãe, que por isso ele é gay”.

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Ele relata que o procedimento era quase sempre igual, na frente de todos em uma espécie de fila, onde eles eram submetidos a uma espécie de exorcismo, onde o resultado era alcançado caso o pastor conseguisse que desabassem no chão, em transe. O jovem relata que ele nunca desabou e não sentia vontade de cair, mas que se sentia mal pela situação.

Para os frequentadores, a igreja é considerada um refúgio em um país profundamente religioso e extremamente LGBTfóbico, um bálsamo. E que o culto é como qualquer outro. Não há bandeiras gays, nem palavras de ordem escritas nas paredes. São três horas de cânticos alegres, com banda ao vivo, danças e leituras bíblicas. E ao final da cerimônia, como em todas as igrejas, pedem-se doações.

“O processo de cura que nós fazemos aqui é contra o preconceito, porque o preconceito, sim, é uma doença e precisa ser curado”, destaca o pastor Gladstone. Com informações da agência AFP.

 

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