Um cartaz exposto na Universidade Estadual de Cleveland, nos Estados Unidos, encontra-se no centro de uma polêmica, por encorajar os LGBTs a cometerem suicídio. A peça revoltou os alunos que apontam a peça como parte de um discurso de ódio.
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O folheto mostra apenas a silhueta de uma pessoa pendurada pelo pescoço com uma corda. A imagem dá a entender um enforcamento. Ao lado da figura, dados relacionados a mortes de LGBTs, que decidiram tirar a sua própria vida.
“34% dos transgêneros já tentaram suicídio”, “30% dos suicídios são cometidos por pessoas LGBT” e “Mais de 40% dos bissexuais já pensou em tirar a própria vida”, são as frases que ilustram o cartaz. A mensagem “Sigam os seus companheiros ‘bichas'” também pode ser lida na arte.
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O cartaz recebeu inúmeras críticas por parte dos estudantes, que chegaram a fazer pressão para que a universidade retirasse a peça do campus. Porém, o presidente da instituição, Ronald Berkman, afirmou em nota, que o folheto é uma forma de liberdade de expressão. “Mesmo em relação a questões controversas que dividem opiniões”, informa o comunicado que ainda diz respeitar todas as pessoas independente de raça, cor, religião e orientação sexual.
A posição deixou os estudantes indignados, que organizaram protestos nas redes sociais contra a faculdade. Diante da repercussão negativa, Berkman voltou a se pronunciar sobre o ocorrido, desta vez, em seu perfil no Twitter. “Apesar de achar a mensagem no cartaz repreensível, o quadro jurídico atual em relação ao discurso livre dificulta prevenir que este tipo de mensagem não seja espalhada”, ponderou.