Você com certeza já ouviu algum amigo dizer que tem um Gaydar apurado, que não erra nunca e aponta a sexualidade de uma pessoas só em bater o olho né? Pois, pesquisadores da Universidade de Stanford nos Estados Unidos agora tentam reproduzir este olhar através de um sistema de inteligência artificial.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
- Sair do armário, qual o real significado ?
- Matheus Ribeiro é pré-candidato a prefeitura de Goiânia
A ferramenta consegue afirmar com relativa precisão se a pessoa é homo ou heterossexual, a apartir de análises de fotos. O sistema garante acertar em 81% dos casos em homens e 74% entre as mulheres, mas a porcentagem aumenta consideravelmente para 91% e 83%, respectivamente, se cinco ou mais imagens forem disponibilizadas.
Cerca de 35.326 imagens faciais foram publicadas em uma rede neural profunda da máquina, que foi capaz de distinguir por traços físicos, como formato do nariz e gestuais, gays e heterossexuais. As fotos foram retiradas de um site de relacionamentos público. O estudo levanta questões sobre as origens biológicas da orientação sexual, a ética das tecnologias de reconhecimento facial e o potencial da inteligência artificial em violar a privacidade das pessoas.
Leia Mais:
Rapper Billy Saga canta para minorias em novo álbum
Chegada de Trump à presidência é tema de nova temporada de American Horror Story
A pesquisa indicou que alguns gestos e apresentações são mais passíveis para a homossexualidade. Entre os homens, os gays teriam mandíbulas mais estreitas que os héteros, narizes e frontes maiores em relação também. Já as mulheres, mandíbulas e frontes menores são sinais de homossexualidade.
“Os resultados avançar nosso entendimento sobre as origens da orientação sexual e os limites da percepção humana. Além disso, dado que companhias e governos estão cada vez mais usando algoritmos de visão computadorizada para detectar questões íntimas das pessoas, nosso estudo expõe uma ameaça à privacidade e segurança de homens e mulheres gays”, explicam os pesquisadores.