A ativista LGBT Edith Windsor morreu nesta terça-feira (12), aos 88 anos. Ela ficou conhecida pelo caso Estados Unidos vs. Windsor, quando em 2011, entrou na justiça para ter acesso a herança deixada pela sua falecida esposa, Thea Spyer, com quem tinha se casado dois anos antes no Canadá.
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O episódio, considerado histórico, serviu de instrumento para que o casamento igualitário fosse legalizado no país, quatro anos depois de dada a sentença favorável a Windsor.
Com a notícia da morte de Edith, diversas celebridades se manifestaram a respeito para darem o último adeus a militante, como a atriz Rosie O’Donnell .“Ano passado, Rhea [Butler] e eu tivemos a chance de conhecer Edith em um evento. Eu fiquei em casa para que minha esposa pudesse ir. É isso que esposas fazem. Nós não poderíamos ser esposas se não fosse por Edith”, contou.
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Chelsea Clinton, filha do ex-presidente Bill Clinton, lamentou a morte de Windsor. “Muito triste por ouvir sobre a morte de Edith Windsor. O nosso mundo está melhor por que ela viveu. Mantendo sua esposa Judith, sua família e amigos nos meus pensamentos”, escreveu.
O apresentador Andy Cohen também prestou a sua homenagem. “Descanse em paz, Edith Windsor. Seremos gratos a você pelo resto de nossas vidas”, disse ele em sua conta no Twitter.