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Torcedores do Atlético e Cruzeiro se afastam de estádios por LGBTfobia

Publicado em 01/08/2017

O futebol é conhecidamente um esporte com problemas enraizados de machismo e homofobia. Foi por isso que a equipe do SuperFC montou uma reportagem para ir atrás das pessoas que se afastam dos estádios – e, por vezes, do futebol no geral – por causa da LGBTfobia e pelo medo de ser agredido.

A grande dificuldade que pessoas LGBT encontram no meio das torcidas de futebol é o fato de que ofensas homofóbicas são usadas frequentemente. Com isso, o ambiente se torna hostil, e o medo constante de que as injúrias se tornem violência física continua. Mesmo que as agressões não aconteçam, esse tipo de ambiente causa danos psicológicos aos torcedores LGBT, que decidem se distanciar do meio para sua própria segurança e saúde mental.

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Para o cruzeirense João Luiz, “se alguém grita ‘bicha’ perto de mim, não tem como eu me manifestar por segurança própria, eu me sinto acuado. O estádio reúne um aglomerado de pessoas que compartilham desta manifestação homofóbica que é mais aceita, porque é tido como brincadeira, ‘coisa do futebol’. E não é”.

Pessoas trans também sofrem com a LGBTfobia nos estádios. O homem trans Paulo Santos, torcedor do Atlético, lembra que “a gente [pessoas trans] já sofre um preconceito e uma violência muito grandes no dia a dia. E no futebol isso é pior ainda. As pessoas trans evitam estar em determinados lugares, não pelo fato de fugir das coisas, mas pela própria segurança mesmo”.

A travesti Ludmilla Ferraz ressalta que isso também tem a ver com os clubes: “Os clubes tinham que fazer campanhas, mas tudo isso começa com eles, que não apoiam, e termina nas ações das torcidas. Deveria haver uma campanha educativa”.

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