O deputado federal Victorio Galli, do Partido Socialista Cristão (PSC) em Mato Grosso, concedeu uma entrevista para o site Midia News na qual afirmou não ser homofóbico, apenas não aceita a prática homossexual. Além disso, também tratou de temas controversos como a isenção fiscal das igrejas.
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“Deus criou homem e mulher. Casamento é entre homem e mulher. Então, nós defendemos a família tradicional. É uma doutrina cristã, mas respeitamos quem não a segue. Eu respeito, mas não aceito. E se, porventura, tiver uma votação no Congresso, pode ter certeza de que meu voto sempre será contra. Eu, como cristão, amo qualquer homossexual, qualquer lésbica, traveco (sic). Agora, sou contra a prática pecaminosa”, disse Galli.
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O medo de ser gay na era Trump
Ao longo da entrevista, ele também foi relembrou quando alegou que o Mickey seria gay por nunca ter se casado com a Minnie. Ele confirmou esse pensamento, questionou a sexualidade do próprio repórter e criticou mais uma vez o ativismo LGBT: “O ativismo gay estraga os gays. Extrapola. Eles fazem manifestações nas ruas, e eu sou a favor que eles façam manifestações, que lutem pelo que querem.”, opinou.
“Se um barbudo quer casar com outro barbudo, que isso vire lei se conseguirem os votos necessários. Agora, você acha correta em uma manifestação pública pegar uma lésbica levar na cruz e crucificar como se fosse Jesus?”, questionou em referência à modelo transsexual Viviany Beleboni, que fez uma manifestação envolvendo a cruz cristã na Parada LGBT de São Paulo em 2015.
Outros pontos da entrevista mostraram que o deputado acha “um absurdo” uma lei que acabe com a isenção fiscal de igrejas, alegando que elas prestam um serviço gratuito para o Estado; defendeu o projeto de criminalização do comunismo de Eduardo Bolsonaro; mostrou apoio ao governador do Mato Grosso, Pedro Taques; e ressaltou que é contra uma lei que criminalize a homofobia.