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Cena da revelação de Ivana que é um homem trans em A Força do Querer divide internautas

Publicado em 30/08/2017

Uma das cenas mais aguardadas da novela A Força do Querer, a revelação de Ivana (Carol Duarte) para a família, que na verdade é um homem trans, movimentou as redes sociais nesta terça-feira (29), e chegou a figurar o topo dos assuntos mais comentados do Twitter. Na sequência, a jovem reuniu o pai, a mãe, o irmão e a melhor amiga para contar que nunca se identificou como uma mulher.

“Não vai ser fácil de dizer, nem vai ser fácil de ouvir. Eu nunca fui menina. Sou um trans”, disse a personagem que a partir de agora passará a adotar o nome de Ivan. “Eu passei a vida toda brigando com o meu corpo, não aceitando ele, esse corpo não é meu. Foi um engano. Eu não sou uma mulher, eu sou um homem”. continuou em seu discurso.

Rejeitado, ele correu para o quarto onde decidirá cortar os cabelos bem curtos. Joyce (Maria Fernanda Cândido) tentou impedi-lo, e afirmou que o ajudará a passar por todos os traumas, e que não desistirá dele. “Você está desistindo. Se você não consegue me enxergar, você está desistindo! Você teve dois filhos homens… dois”.

O capítulo, mais do que esperado, comoveu os internautas que se dividiram entre elogios e críticas a interpretação de Carol Duarte e ao texto escrito por Gloria Perez, autora da novela, que trataram do tema com delicadeza.

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“Esse último episódio da novela sobre a Ivana me aterrorizou por conseguir enxergar o que um transgênero passa ao se assumir pra família”, ecreveu uma internauta. “Achei muito corajoso eu não tive essa coragem de infrentar a família e falar assim.”, declarou um homem transgênero. “Me sinto representado”, exclamou outro trans.

Porém, muitas pessoas transgêneros criticaram algumas consideradas falhas durante o episódio apresentado no folhetim das 21h. “esse corpo não é meu. Foi um engano”: E C A! Meu corpo é meu sim! Que mania que cis tem de achar que a gente tá no corpo errado como se o deles fosse o certo, pqp. Meu corpo é tão meu que luto pelo direito de mudá-lo do jeito que eu bem entender. Meu, de minha propriedade. Nojinho desse discurso desumanizante.”, pontuou um homem trans.

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