Podolatria é o nome dado para a parafilia sexual que classifica a atração por pés. Ou seja, podólatras gostam muito – e até preferem – de relações sexuais que envolvam o uso dos pés do parceiro, principalmente com a boca. O sexólogo e jornalista João Luiz Vieira, da Folha PE, de Recife, Pernambuco, entrevistou um podólatra para explicar mais sobre o assunto.
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Pedro (nome fictício), de 37 anos, participa do Projeto Luxúria para Homens – BDSM, que inclui, entre outras atividades, concurso de podolatria. Não só o “pézão mais gostoso” é premiado, como os participantes também poderão beijar, lamber, morder e se lambuzar nos pés uns dos outros. Apesar de ser voltado para homens, há uma grande participação de heterossexuais, muitas vezes sem envolver qualquer outro ato que não seja o da podolatria.
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Na entrevista, Pedro afirmou ter começado a descobrir seu interesse por pés na adolescência, ao mesmo tempo em que se descobria gay. Com 15 anos, ele chegou a beijar frequentemente os pés de um amigo, com quem jogava videogame em casa. Quando adulto, passou a ter muitos encontros só para chupar e lamber pés de diferentes parceiros. Sobre explorar mais partes do corpo, Pedro conta que “se o cara me dá muito tesão, parto para outra parte do corpo, mas é muito raro. Muitos caras não estão a fim de ter outra parte do corpo explorada, principalmente os héteros”.
Ele também afirma que “passa longe de produtos de higiene”. “São cheiros muito diferentes”, declarou, sobre chulé. “Poucos me incomodam. Pé tem um cheiro natural, noutras vezes uns odores mais fortes por causa de meias ou tênis”. Sobre o tipo de pé do brasileiro, Pedro se mostrou muito contente: “O pé do brasileiro é o mais bonito do mundo. Dou graças a Deus de estar aqui”.