O fotógrafo João Penoni, do Rio de Janeiro, descobriu um meio de imprimir seus ensaios com um baixo custo e sob uma nova perspectiva artística quando resolveu trabalhar com risografia. O método de impressão garante um charme analógico e originalidade para cada peça.
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Trata-se de um recurso japonês, famoso nos anos 1980, no qual um tambor rotativo em impressoras Riso imprimem de forma pontilhada, uma cor de cada vez. Penoni percebeu que poderia unir essa técnica com suas fotografias de estudo do nu masculino, no qual ele busca retratar o homoerotismo de formas diferentes do que a comunidade gay está acostumada a presenciar.
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“O tipo de conteúdo em massa que existe hoje voltado para o público gay é sempre muito plastificado, meu objetivo é olhar com mais naturalidade. Temos pelos, não somos todos malhados, e isso é bonito”, afirmou o profissional, em entrevista para a revista Trip. Sobre a risografia, ele explica a decisão: “Essa técnica voltou a ser usada por aqui há pouco tempo e quando identifiquei a chance de trabalhar com uma dessas impressoras antigas saquei que poderia aliar duas paixões”.
Suas paixões, arte impressa e o corpo masculino em movimento, se transformaram em um zine chamado Dot. “Esse trabalho evoluiu para o zine Dot, em que imprimo artesanalmente fotos de homens pelados praticando atividades ao ar livre”, declarou Penoni. Ele também afirmou que se inspira no fotógrafo Alais Gomes, considerado um precursor da fotografia homoerótica. Para quem tem interesse em conhecer mais sobre o Dot, é só visitar a página oficial no Facebook.