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Estudante denuncia professor que classificou “homossexualismo” como perversão

Publicado em 30/06/2017

Na Unipê Centro Universitário, na cidade de João Pessoa, o professor Alírio Batista chocou seus alunos ao fazer uma apresentação na qual listou diversas perversões sexuais, e colocando entre elas o “homossexualismo” – com o sufixo errado, mesmo, que remete a uma enfermidade.

O aluno de Direito Diógenes Dantas foi quem denunciou a atitude do professor, expondo a aula preconceituosa em um post no Facebook. Batista dá aulas de Medicina Legal e na ocasião em questão eram tratados uma série de perversões sexuais, como vampirismo, masoquismo, sadismo ou “suruba”.

Em seguida, havia também a inclusão da palavra homossexualismo. O professor Alírio, ao tratar de “perversões sexuais” em sua disciplina, classificou a homossexualidade (insistentemente gravada como homossexualismo, sufixo que remete à doença) como aberração, repetindo isso por diversas vezes ao longo de sua apresentação”, de acordo com o estudante.

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“No final da aula, pedi a devida licença para um adendo, informando respeitosamente que a aula ministrada estava atrasada em pelo menos 20 anos, uma vez que a homossexualidade (termo correto) não era uma considerada doença há muito tempo, sendo inclusive retirada da lista de doenças da OMS.”, lembrou.

Apesar da ressalva, o docente se mostrou irredutível e insistiu no seu posicionamento, fazendo com que Diógenes se retirasse da sala após o mal-estar. No post, o aluno chegou a afirmar que fez uma denúncia formal para a Ouvidoria da faculdade, mas nunca obteve resposta. Ele também afirma que existem mais de 10 denúncias contra o professor atualmente, com casos de homofobia, inclusive e assédio.

A assessoria da Unipê informou que irá se pronunciar através de uma nota para o posicionamento da faculdade sobre o caso, mas a mesma ainda está em processo de produção.

 

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