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Jovem é espancado e queimado em Juiz de Fora por ser negro e gay

Publicado em 27/04/2017

Jovem foi agredido por sete homens por ser gay e negro em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais.

Segundo a vítima, os agressores o espancaram com um bastão de madeira e queimaram seu corpo com uma espécie de coquetel molotov.

Como se não bastasse as agressões sofridas, o jovem acabou perdendo o emprego de cuidador de idosos por se ausentar do trabalho por uma semana para tratar suas lesões.

Segundo o relato, o jovem transitava pela avenida Sete de Setembro, no bairro Costa Carvalho, quando, de repente, foi abordado por sete homens. “Era uma rua que eu costumava transitar e foi tudo muito rápido. Se tivessem com uma arma de fogo, seria muito pior, e acho que nem estaria vivo”, disse a vítima ao jornal Tribuna de Minas.

Ele não conseguiu ver o rosto dos suspeitos pois eles estavam de touca e capuz. Os homens começaram as agressões e um deles atirou o artefato explosivo no jovem. Segundo a vítima, durante a ação, um dos homens disse a ele: “não queremos nenhum homossexual transitando em nossa área”.

Ele perdeu os sentidos e foi socorrido por um taxista que estava próximo do local. Os agressores fugiram e a vítima foi levada para sua residência.

De acordo com a ocorrência, o crime aconteceu no dia 12 de abril. Porém, ele só conseguiu registrar a ocorrência no dia 18 deste mês. Segundo o jovem, ele não queria divulgar os fatos com medo de perder o emprego. Entretanto, como foi demitido, ele decidiu registrar um boletim.

“Não imaginava que isso aconteceria aqui em Juiz de Fora e, infelizmente, aconteceu comigo. É uma falta de respeito comigo e com toda a sociedade. Meus amigos estão revoltados. Não me deixam mais sair para rua à noite. Estou com medo de caminhar pela Avenida Sete. Também considero que o fato de ser negro tenha sido outro motivo para a agressão que eu vivi”, contou ao jornal local.

Investigação

O cuidador de idosos foi ouvido pela Polícia Civil na última segunda-feira (24). A vítima prestou depoimento ao delegado da 6ª Delegacia de Polícia Civil, Vitor Fiuza. Um inquérito foi aberto para apurar o crime e identificar os agressores. O caso foi repassado para a Delegacia Especializada em Homicídios, por se tratar de uma tentativa de homicídio.

Fonte: Bhaz

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