O candidato à Presidência francesa Emmanuel Macron negou nesta terça-feira os rumores de que tenha um relacionamento extraconjugal homossexual.
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Ele desmentiu, segundo tuitou sua porta-voz, que o chefe-executivo da Radio France, Mathieu Gallet, seja seu amante.
Os boatos sobre um possível caso entre os dois circulam há anos, mas foram recentemente trazidos de volta à tona pela mídia russa. O centrista que concorre como candidato independente é atualmente o favorito para vencer as eleições presidencias de maio na França.
-Se alguém disser a vocês que eu levo uma vida dupla com o senhor Gallet é porque meu holograma escapou — disse Macron a apoiadores durante um comício, em referência a um holograma utilizado pelo seu rival Jean-Luc Melenchon como estratégia de campanha na semana passada.
Ex-ministro da Economia, Macron é casado desde 2007 com Brigitte Trogneux, professora de francês em uma escola religiosa em Paris. Segundo a sua porta-voz, a declaração do candidato foi uma clara negação dos rumores sobre a sua vida pessoal.
— Brigitte está se perguntando como eu fisicamente poderia fazer isso. Ela compartilha da minha vida da manhã até a noite, e eu nunca paguei ela por isso — disse Macron, segundo sua porta-voz, dessa vez em aparente referência ao escândalo que abalou a campanha do conservador François Fillon, acusado de pagar durante anos a sua própria mulher por um emprego-fantasma ao seu lado no governo.
É justamente o impacto negativo deste escândalo sobre a campanha de Fillon que faz Macron despontar como favorito na corrida eleitoral francesa. Por enquanto, as projeções apontam que ele seria capaz de vencer a sua mais provável rival no segundo turno — a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen — em maio.
Fonte: O Globo