Livro conta a história de dois jovens gays que se apaixonam na igreja e buscam conhecer a verdadeira face de Deus
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No próximo sábado, (21), acontecerá, às 15h, no Museu da Diversidade, que fica dentro do Metro República, a segunda tarde de autógrafos do livro “O amor que ninguém viu”, do escritor e jornalista Gui Barreto.
O livro fala sobre dois jovens gays que se apaixonam na igreja e buscam conhecer a verdadeira face de Deus, sem que se sintam condenados por sua orientação sexual, já que o direcionamento erótico não pode ser uma escolha.
A obra, que é baseada numa história real, propõe reflexões acerca de como alguns versículos da bíblia, sobre tudo os que condenam a homossexualidade, são mal interpretados. Porque, segundo o autor, existe uma forma muito subjetiva de entender as passagens da bíblia, e muitos usam isso a seu favor, fazendo, assim, com que muitas conveniências sejam ditas em nome de um Deus que deve estar mais preocupado com outras coisas do que com a orientação de seus filhos.
“Deus é amor, e o amor não tem gênero. Alguém pode dizer o contrário?”, questiona o escritor.
Ainda sobre o enredo, e por tudo que os leitores têm dito acerca do quinto livro de Gui Barreto, não dá para deixar de reconhecer que o autor fugiu do clichê da literatura de gênero.
Mais do que debater sobre sexualidade e religião, “O amor que ninguém viu” apresenta os dilema dos personagens que precisam militar diariamente para serem respeitados, uma que aceito, na sociedade atual, ainda é um sonho que beira o impossível.