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Entrevista

Vítima de João de Deus conta como esposa foi crucial para o seu processo de recuperação

Investigado desde 2018, João de Deus está condenado atualmente

Publicado em 01/09/2021

O caso de João de Deus tornou-se afamado após o médium chegar a ser ‘deificado’ e reverenciado por pessoas que buscavam, por intermédio dele e do imaterial, a cura para doenças, tidas até como irreversíveis. João ganhou tanta notoriedade que chegou a ser entrevistado por Oprah Winfrey, jornalista norte-americana. Posteriormente, vítimas mulheres acusaram o líder espiritual de se aproveitar do poder que tinha perante as pessoas e da própria vulnerabilidade da vítima para cometer abusos sexuais.

João de Deus tornou-se réu em duas ações penais sob acusações de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável, dada condição da vítima, totalmente ludibriada pela narrativa de que o médium seria peça-chave na resolução dos problemas.

Nesse sentido, mais de um ano depois da estreia de Em Nome de Deus no Globoplay, a Netflix lança a série documental João de Deus: Cura e Crime. A atração teve como cenário a Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO) e mostrou todo o processo de apoteose do acusado. A série contou com depoimentos das vítimas. Dentre elas, Rejane Araujo.

Em entrevista exclusiva ao Observatório G, Rejane, que vive uma relação com Márcia há 9 anos, sendo 2 de união estável, nos contou como a sua esposa foi fundamental para o seu processo de restabelecimento.

Infelizmente perdi a minha mãe durante o meu processo de cura desse trauma, e meu pai não soube como me acolher. Ele é de outra geração e não sabia como se desconstruir nesse processo. A Márcia foi tudo e todos, foi o colo de mãe, foi a força do pai, foi a mulher empata a companheira carinhosa. Sem ela eu não teria sobrevivido, disse.

Rejane e Márcia – Arquivo Pessoal
Rejane e Márcia – Arquivo Pessoal

Hoje trabalhando no Candomblé, religião de matriz africana, Rejane deixa claro que a sua fé trouxe o acolhimento necessário, inclusive moldou o seu próprio eu.

Eu trabalho no candomblé e o que eu sou é o que esse terreiro me fez. Eu fui abençoada, como poucos nesse mundo, com alguém que me ama com tudo, com cada cicatriz, cada defeito e cada qualidade. E me amando tão sinceramente como ela me ama, não tem como não amar e respeitar o barracão de minha fé, que é parte essencial do meu caráter, contou.

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