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Sou a própria materialização da resistência contra o machismo”, diz Gretchen

Publicado em 05/03/2020

Aos 60 anos, a rainha do bumbum Gretchen já passou por muitas situações machistas no País e é enfática: “acho terrível a gente ter que passar por essas humilhações e esses tipos de comentários”.

A cantora ficou surpresa com o resultado da pesquisa global The patriarchal rooted in languages, realizada anualmente pela Babbel, considerada a empresa alemã mais inovadora em educação, que analisou as frases com viés machista mais ditas às mulheres em 12 países, que foi divulgada nesta semana.

Entre as cinco frases que mais são repetidas para as mulheres brasileiras, uma, em especial, é a que mais incomoda Gretchen. Mulher tem que se dar ao respeito. “Respeito não tem que se dar.  Respeito se tem um pelo outro. Seja quem for. Homem ou mulher. Tem que existir para um bom relacionamento entre pessoas”, enfatiza.

Para Gretchen, o machismo já está – ou deveria estar – fora de moda, que a opinião masculina já não importa. “A maioria dos homens já está vendo que não existe mais essa condição. Que a mulher está sendo valorizada e bem vista por tudo o que ela é. Estamos num momento onde a mulher está sendo enaltecida, empoderada, amada. Então eu acho totalmente fora da casinha ainda ter gente que continua reforçando frases e padrões que mantém o machismo existindo”.

Em comparação ao Brasil em que começou sua carreira e ao de hoje, ela comenta que muita coisa mudou, mas que ainda percebe um conservadorismo no comportamento dos brasileiros.

“Claro que muita coisa mudou. Sou de uma época de ditadura, onde havia censura, onde a mulher ainda se submetia a ser dependente do homem. Eu sou a própria materialização da resistência contra o machismo. Sou um símbolo de independência: determinada, tenho o meu trabalho, sustento os meus filhos e faço o que quero da minha vida”.

Sobre o que ela quer para as mulheres brasileiras em um Dia Internacional das Mulheres: “que elas se valorizem, se amem, tomem o poder de ser mulheres. Nós temos o poder de sermos mulheres intuitivas, inteligentes, independentes e podemos ser tudo que a gente quiser”.

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