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Candidato ao Mister Brasil, Max Souza pretende adotar criança com marido: “O processo não é simples”

Publicado em 18/10/2019

Para quem ainda não sabe, Max é modelo e casado com o prefeito da cidade de Lins em São Paulo. Natural da Bahia, o gato está na disputa para se tornar o homem mais bonito do país no concurso Mister Brasil. Recentemente o modelo e ativista externou a vontade de adotar uma criança. Mesmo na correria em sua rotina de treinos e ensaios pro Mister Brasil, o baiano comentou pela primeira vez sobre aumentar a família ao site.

Max, você é muito jovem, a paternidade realmente é um desejo para curto prazo? Você já deseja ser pai ou a maior vontade é do seu esposo?

A paternidade é um desejo que vai amadurecendo com o passar do tempo, acredito que tudo acontece na hora e no momento certo, Devemos estar preparados para acolher uma criança! Eu particularmente gosto demais de criança, assim como ele. Então a vontade parte dos dois lados.

Hoje, quais são as dificuldades para se adotar uma criança no Brasil? Como funciona este processo burocrático?

O processo não é simples não. Embora a vontade é de que fosse mais ágil, entendemos também que tem que ser feito com muita segurança. Estamos falando da vida de uma criança que já passou por um trauma de abandono ou retirada da família biológica. Não se pode mesmo permitir que ela acabe sofrendo novos traumas. Por isso o poder judiciário tem sido muito criterioso na análise. Defendemos que a estrutura para as varas de infância fosse ampliada para poder acelerar. Quando você olha a fila de adoção tem mais famílias querendo adotar do que crianças para serem adotadas, entretanto, a maior parte das famílias quer bebês e a maior parte das crianças para adoção já são um pouco maiores, mais velhas. Para nós isso não é um problema, mas algumas famílias só querem bebês infelizmente. Um processo de adoção deve ser feito todo junto às varas de infância no judiciário e leva alguns anos. Mas no transcorrer do processo a família candidata pode conseguir a guarda até que seja finalizado o processo de adoção.

Um casal homossexual passa pelas mesmas provações do que um casal heterossexual na fila de adoção?

Teoricamente sim. Mas na prática depende muito de quais são os técnicos do poder judiciário que farão as análises e da postura do ministério público e do juiz também. Caso sejam pessoas que carreguem alguma lgbtfobia isso pesa na análise, por mais que não falem com certeza pesa. Por isso que temos que fazer valer a lei, que proíbe a discriminação e as decisões do Supremo garantiu aos casais homoafetivos o direito à adoção.

Você possui contato com a sua família normalmente? Eles te apoiam? Quais são as opiniões?

Eu estou sempre em contato com a minha família, apesar de todos morarem na Bahia, falo com a minha mãe quase todos os dias. Temos uma relação muito boa, até porque eu sempre tive uma relação de muito confiança com ela e também com a minha irmã mais velha. Nunca sofri nenhum tipo de retaliação, ou preconceito por parte da minha mãe, ela sempre esteve ao meu lado e isso é algo muito importante para nós lgbts, porque sabemos que em muitos lares isso não acontece, são inúmeras histórias de adolescentes sendo expulsos de casa e até sendo espancadas nos seus lares por conta da sua orientação sexual.

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