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Formada em história, transexual relata discriminação ao procurar emprego: “Por trás de um silicone bate um coração”

Publicado em 25/06/2019

Por Leandro Lel

Formada em história pela FAM (Faculdade das Américas), Bianka Marrafe, 43, marcou presença na Parada LGBT de São Paulo realizada no último domingo (23), em São Paulo. Estampando uma mensagem emblemática, a educadora fez questão de deixar o seu recado ao país que mais mata membros da comunidade LGBTQ+, em especial as transexuais e travestis: “Por trás de um silicone bate um coração, parem de nos matar!”.

“O meu TCC contou as histórias tristes das mulheres trans. As famílias são as primeiras a jogar, a varrer essas pessoas para as esquinas. Eu seria uma delas, mas eu não dei esse gosto [entrar para a prostituição] para a sociedade. Fiz outros trabalhos, trabalhei como empregada doméstica para pagar meus estudos”.

De acordo com Bianka, o estigma que acompanha há anos travestis e transexuais faz com que essas pessoas passem por situações de vulnerabilidade social: “Sou uma cidadã que sofre preconceito. Sou exclusa de uma sociedade preconceituosa. Luto pelas minhas amigas. Que a esquina seja uma opção. Temos sentimos”.

Sobre o fato de não estar atuando em escolas públicas e particulares, a profissional aponta os pais dos alunos como entrave: “Pensam que nós vamos incentivar algo. A gente não incentiva nada. [A pessoa] Já nasce com aquela essência de ser ele, ela. Ninguém escolhe ser apedrejada”. Bianka já fez concursos, mas aguarda ser chamada para atuar em sala de aula.

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