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Douglas Garcia, deputado gay do PSL, afirma: “Continuo defendendo que a ideologia de gênero é uma aberração”

Publicado em 06/04/2019

Douglas Garcia está causando com suas declarações e revelações. O deputado que, há pouco tempo era pouco comentado, hoje é cerne das manchetes de todos os jornais. Douglas levanta a bandeira do conservadorismo que, em sua essência, é apenas uma cosmovisão pautada pelo ceticismo e prudência. Contudo, virou uma bandeira para muitos disseminarem seus preconceitos interiorizados.

O deputado estadual, provocou polêmica nesta semana, ao dizer, durante um discurso no plenário da Casa, que “arrancaria à força” uma transexual que utilizasse o banheiro feminino do recinto. Posteriormente, contou com ajuda de
Janaína Paschoal para revelar sua homossexualidade.

Confira a entrevista realizada por André Leite Suzano

Douglas por qual motivo decidiu entrar na política?

Por criação e por valores sempre fui contra a ideologia de gênero, o aborto, a legalização de drogas como a maconha. Defendo o fim da doutrinação ideológica, o respeito ao cristianismo. Enfim, me identifiquei politicamente como conservador. O movimento Direita São Paulo me elegeu Deputado Estadual para defender esses valores em âmbito estadual.

Como deputado, quais são as suas metas para o estado de São Paulo?

Escola Sem Partido em todas as escolas públicas do Estado, proibição à ideologia de gênero, infância sem pornografia, acabar com as cotas em concurso para cargos dos servidores do Estado, aliviar a carga tributária, diminuir a burocracia em processos administrativos do Estado, batalhar contra o ativismo judicial para trazer direitos humanos a humanos direitos. Além de brigar contra toda a agenda comunista.

Qual é a sua formação acadêmica e quais conhecimentos você leva para a câmara de SP?

Sou estudante de direito na UNIP (1° ano).

Nesta semana você ganhou destaque na mídia pelo fato de externar o seu pensamento acerca da comunidade trans. “Se alguma transsexual usasse o mesmo banheiro que a minha mãe, eu a tiraria de lá no tapa”. Você já se desculpou com a deputada Erica (PSOL/SP)?

Me desculpei pela forma, jamais pela ideia. Sou radicalmente contra o uso de banheiros femininos pelos travestis ou trans. 

A sua fala é transfóbica, e muitos fazem confusão e possuem a dificuldade de assumir quando erram. Você acredita ter errado? 

Eu possuo imunidade parlamentar, independente de eu estar absolutamente certo ou absolutamente errado, o que isso implica? Eu desejo que a imunidade parlamentar de todos os deputados seja respeitada.

Após ofender a deputada Erica (transsexual) você se assumiu homossexual, ou melhor, a deputada Janaína Paschoal lhe fez esse favor. Por qual motivo vocês decidiram revelar isso neste momento? Essa “revelação” é uma tentativa de amenizar a ofensa à Malunguinho do PSOL?

Eu decidi me assumir gay pois estavam ameaçando divulgar vídeos e fotos, dos quais eu nem sei se existem, de parceiros que tive relações, para tentar desqualificar o meu discurso ou as bandeiras que eu defendo. Na dúvida, se for para levar a público, que seja pela nossa parte, nosso lado. Continuo defendendo que a ideologia de gênero é uma aberração e que trans não podem competir com mulheres de sexo biológico. O processo contra mim continua e nada disso impactará na representação ao Conselho de Ética, então qualquer ilação de que eu estou tentando fugir do processo é mentira.

Você já disse que não quer ser reconhecido como um político que representará a comunidade LGBT. Qual legado deseja implantar nos seus 4 anos de mandato?

O legado da diferença. Quero que me avaliem pela competência em atender às demandas de saúde, educação, segurança, economia e direitos humanos. Não quero que me vejam como o único parlamentar que passava por baixo da catraca do ônibus durante a campanha para transitar em SP, ou pelo fato de ser negro ou gay. Eu quero ser presente na vida da população, quero mostrar que os políticos devem servir ao povo e não se servirem do povo.

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