O preconceito faz parte cruelmente da nossa sociedade, sendo alimentado a séculos por uma cultura machista, hétero cis-normativa, onde os valores são de exclusão da minoria. Desta maneira, integrantes da sigla LGBT QIA+ lutam por visibilidade, pois a anos são tratados como doentes, praticantes de modinha, geradores de uma onda de vitimismo em vão.
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Os integrantes da nossa comunidade carregam em suas histórias um contexto de muita provação, subestimação e estereótipos de gênero, consequentemente, os levando a desistir muitas vezes de lutar pela equidade em que a sociedade aparentemente a impõe contra. Em um mundo machista, tudo que não se caracteriza, regride em um parâmetro de baixo nível.
Com base nessa situação, acaba dando espaço para surgir movimentos que promovem a visibilidade de determinados grupos por sua orientação sexual. Como é o caso das integrantes da sigla “L”, “B” e “T”, integrantes da comunidade LGBTQIA+, pessoas que lutam de uma maneira unida pela visibilidade delas em todos os ambientes possíveis, em sinal do mínimo, o respeito.
No entanto, surge um questionamento, por que não existe visibilidade gay neste contexto? Está dúvida é respondida olhando para todo o contexto histórico. Por muito tempo o dia comemorado pelo orgulho lgbt, era festivo no lugar pelo dia do orgulho gay, primeira orientação sexual reconhecida da sigla em nível mundial e principalmente, cultural, por mais de todos os preconceitos que os cercam. A visibilidade vem para movimentar um pedido de apoio no que não é reconhecido, nem minimamente.
Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!