No último mês, vivenciamos à distância a escalada de violência entre Israel e o Hamas, o grupo extremista que controla a Faixa de Gaza. Este conflito se arrasta por décadas, tendo como fundamentos políticos e religiosos, levando muitas pessoas a morte. No território palestino se concentrou a maior parte de mortes, porém, em ambos os lados ficaram muitos feridos.
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Porém, o que isto teria a ver com o Instagram? Aparenta ser uma correlação distante. Os funcionários da grande empresa de tecnologia reclamaram sobre os conteúdos que estavam sendo divulgados a favor da Palestina, pois eles não ficavam visíveis durante o conflito na Faixa de Gaza. Está situação fez com que o Instagram mudasse o seu algoritmo para o favorecimento de conteúdos que carregam como viés notícias, para eventos e publicações virais.
No mês passado, o Instagram enfrentou diversas críticas após remover postagens e bloqueios nas hashtags referenciadas a al-Aqsa, uma mesquita sagrada islâmica. Esta polemica aconteceu depois de que a empresa já tinha considerado o local como uma associação a uma organização terrorista. No entanto, o Instagram informou de que está reestabelecendo o algoritmo para priorizar o conteúdo original nos stories junto com os reposts, tendo o mesmo peso nos dois casos.
A Big Tech do Mark Zuckerberg vem de encontro com a solução dos problemas, os conteúdos pró-Israel estavam aparecendo mais para as pessoas nativas, pois não eram tão repostados. A plataforma tem como o intuito o engajamento excessivo para conteúdos que repercute naturalmente entre o ciclo que ele está sendo demostrado. Os que não viraliza tanto, porque no entendimento do algoritmo, eles não foram tão bons para serem favorecidos.
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