Recentemente, em março de 2018, o STF (Supremo Tribunal Federal) definiu que não há mais a necessidade de alguma autorização judicial ou comprovação cirúrgica de redesignação sexual para a retificação do nome. Desta forma, as pessoas trans têm a garantia de um procedimento menos invasivo, entretanto, ainda burocrático.
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Quando alguém vai ter um bebê na sua família, ou no seu grupo de amigos, você já deve ter percebido quão grande é a expectativa em torno da escolha do nome da criança. Nestes últimos tempos, até chás revelações ganharam repercussão como evento comum em nossa sociedade, chegando a ser tão importante quanto um casamento. Eai, eu te pergunto, você sabe qual é a importância do seu nome para a sua história? Você imagina o quanto os seus pais pensaram em toda sua história a partir do seu nome?
O nome social é a forma que pessoas transexuais e travestis preferem ser chamadas no dia a dia. O nome registrado em cartório não reflete a sua identidade de gênero, sendo assim uma maneira não inclusiva e representativa da sua orientação sexual. Identidade de gênero é a referência ao gênero com o qual a pessoa se identifica, podendo ser cisgênero, transgênero ou não-binário. O termo trans pode ser utilizado para englobar transexuais e travestis.
Pessoas transexuais são aquelas que não se identificam com o gênero que elas nascem, e sim com que elas são. Diante de todo o processo de aceitação que nos é colocado, o nome surge em nosso contexto com uma ligação direta de masculino e feminino, não tendo espaço para inclusão. Desta forma, muitas pessoas sofrem ao serem chamadas pelo nome registrado em cartório, o que não representa como elas se identificam.
Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!