Uma das grandes personalidades políticas lésbicas em nosso país foi a marcante Marielle, tendo seu assassinato sem qualquer evidência do mandante de seu crime. Uma mulher negra, política e importante para toda uma sociedade. Hoje, no cenário político do Rio de Janeiro, sua ex-companheira, Mônica Benício, segue o legado do seu grande amor como vereadora renomada após o último período eleitoral.
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Marielle Francisca da Silva, ou, Marielle Franco, como ela era conhecida no ambiente político, nasceu em 27 de julho de 1979, no Rio de Janeiro. Formada em sociologia, pela PUC-Rio, tornou-se vereadora pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em 2017. Em sua trajetória, Marielle foi reconhecida por organizações internacionais, como a Anistia, por suas iniciativas em defesa dos direitos da população LGBTQIA+ e das mulheres pretas e faveladas.
No entanto, essa história que teria para ser marcante em um cenário positivo por muitos próximos anos, resultou em uma tragédia que nos marca como sociedade até hoje. No dia 14 de março de 2018, Marielle e o seu motorista, Anderson Pedro Gomes, foram assassinados com 13 tiros disparados no carro que estavam. O acontecimento foi notícia no mundo todo, gerando diversas manifestações para a descoberta de quem matou a vereadora.
Nas eleições de 2018, a viúva da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL), a arquiteta Mônica Benicio, 34, se elegeu com 22.999 votos a vereadora da capital do Rio de Janeiro. Após a eleição, ela comemorou o fato da Câmara do Rio receber uma política assumidamente lésbica. Ela tem como foco continuar com o legado da sua ex-esposa, tendo como objetivo um mandato feminista, antifascista e que eleve o empoderamento de pautas sociais.
Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!