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Confusão

Entenda o preconceito na frase “Meio gay e meio hétero”

Por falta de conhecimento rotulam os bissexuais como indecisos

Publicado em 17/08/2021

A bissexualidade é marcada por opiniões equivocadas de um estado de confusão ou no meio do caminho entre a heterossexualidade – Pessoas que se atraem pelo sexo oposto – e a homossexualidade – Pessoas que se atraem pelo mesmo sexo. Os rótulos marcados são uma função opressiva da sociedade em colocar obstáculos onde não existem motivos, não tendo qualquer veracidade em caracterizar os bissexuais como em cima do muro ou em um momento de indecisão.

Pela falta de conhecimento cultural da sociedade em entender sobre temas de sexualidade e gênero amplamente, gera-se um sentimento de muitas dúvidas sobre o universo bissexual. A bissexualidade é classificada como uma fase de experimentação, de uma maneira equivocada, como fosse uma fase de transição para um comportamento homossexual ou heterossexual. Há aqueles que levam por um lado promiscuo, em que bissexuais gostam de aumentar a probabilidade de opções em determinados lugares para ter algum envolvimento.

A luta pela visibilidade bissexual vem de encontro pela desconstrução destes rótulos, entre outros, como: transição, modinha, indecisão e muitas vezes como uma série de confusões sobre o que realmente os bis querem. Assim, acaba dando espaço para surgir movimentos que promovem conversas conscientes destes grupos por sua orientação sexual. Como é o caso dos integrantes da sigla “B” da comunidade LGBTQIA+, os bissexuais lutam de uma maneira unida pela visibilidade deles em todos os ambientes possíveis, em sinal do mínimo, o respeito.

A bissexualidade é uma orientação sexual, assim como a homossexualidade, transexualidade, entre outras, de uma maneira legitima. Deste modo, pessoas que se atraem e se relacionam sexualmente com apenas um gênero enxergam os bissexuais como um modo de ser inventado ou conveniente. Muito menos colocar as pessoas bi dentro de uma ‘caixinha’ homossexual ou heterossexual.

A bissexualidade é vista por muitas pessoas como um período de fase, moda, indecisão, confusão e aventura, não sendo levada a sério como deveria. De modo geral, eles sofrem ceticismo e estereótipos sobre sua sexualidade e podem ser pressionados pela sociedade, incluindo a comunidade LGBTQIA+, em terem que escolher um lado. Essas escolha significam escolher ser gay, lésbica ou heterossexual, ou seja, o mesmo erro que as pessoas que cometem quando o usam o termo “opção sexual”, fazendo uma alusão a escolha, em que sabemos que não há.

Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!

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