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LGBTfobia

Casais gays relatam insegurança em espaços públicos em São Paulo

Muitos de nós LGBTQIA+ temos medo de demonstrar nosso amor nas ruas por receio de ser violentado

Publicado em 04/08/2021

A segurança em nosso país nunca foi motivo de orgulho, e quando se trata da nossa comunidade LGBTQIA+, menos ainda. O Brasil lidera rankings de assassinatos de transexuais, tendo em 2020 um retorno do crescimento destes episódios lamentáveis, com um cenário brutal de falta de empatia e apoio em segurança. O boletim n° 02/2020 da ANTRA registrou pela segunda vez consecutiva o aumento destes números.

Para um casal, dar as mãos aparenta ser uma ação comum e não tanto desafiadora. Mas quando tratamos de casais homoafetivos em espaços públicos, o receio por qualquer resposta de apreensão sobre esta atitude, de maneira violenta ou agressiva, nos causa um sentimento de tristeza. Muitos LGBTs calculam constantemente o nível de segurança que determinados lugares possuem para eles, isto é, até em momentos que não acontecem, de fato, um ato de violência, mas sim, olhares que nos atinge diretamente.

Os noticiários relatam constantemente casos de agressão com nossa comunidade, no entantno não podemos deixar que isso nos faça perder a essência da luta que carregamos há anos. Dar as mãos é um ato de resistência (ninguém solta a mão de ninguém). Afinal, o nosso amor colorido tem que ser maior do que toda repressão que vier a existir. O sentimento positivo e verdadeiro precisa ser demonstrado. A cada lugar que há um casal LGBT, há a possibilidade de ter uma pessoa que está se aceitando, vendo que é possivel “sim” ser feliz, sendo como é.

Porém, se presenciar qualquer atitude de agressão, física ou psicológica, ligue para a polícia imediatamente, para que assim possam ser tomadas todas as atitudes cabíveis. Independente da sua orientação sexual ou gênero, ninguém tem o direito de te aprisionar em padrões que foram criados por pessoas mal-amadas. Não podemos permitir que o medo, a repressão, o receio e a insegurança vençam o que temos de mais bonito. Que possamos espalhar a empatia de respeitar o direito de amar do próximo, e que possamos gritar ao mundo sobre o nosso “amor”.

Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!

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