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Direito a Deus

Idolatria dos Povos Pagãos e a Prostituição Cultual

Você sabe quais passagens bíblicas falam dos prostitutos e prostitutas cultuais?

Publicado em 06/03/2022

Nos ensinos da teologia inclusiva nos deparamos com a figura dos prostitutos e prostitutas cultuais. Trata-se de um tema pouco falado nas igrejas e a depender da versão bíblica que você adquira, a tradução traz outras versões, como “rapazes escandalosos”, a exemplo da versão Almeida Revista e Corrigida, ou “sodomitas”, a exemplo da versão Almeida Corrigida e Fiel.

O fato é que tanto as expressões “prostitutos e prostitutas cultuais”, quanto “rapazes escandalosos” se referem a sacerdotes e sacerdotisas constituídos em rituais aos deuses pagãos.

Quanto aos sodomitas, a despeito de eles serem mais conhecidos pelo pecado do abuso sexual coletivo contra os dois estrangeiros, o profeta Ezequiel diz que eles cometeram abominações (Ezequiel 16:50). O original da palavra abominações é Toevah, à qual se refere a abominação de ordem ritualística, especialmente idolatria, segundo nos ensina a Bíblia de Estudo Palavra-Chave da CPAD (Assembleia de Deus). Sodoma era uma cidade que ficava nas redondezas de Canaã, de modo que os sodomitas praticavam a mesma idolatria daqueles povos.

A palavra Toevah, inclusive, é o original de todas as vezes em que a palavra “abominação” é citada nas passagens que descreverei abaixo.

Pois bem. A referência às figuras dos prostitutos cultuais está descrita no livro de I Reis. Naquele tempo Jeroboão reinava sobre Israel. As escrituras nos contam que o rei Salomão, filho de Davi, havia morrido. Por consequência, seu filho Roboão reina em seu lugar. Contudo, Roboão causa discórdia entre o povo de Israel, de modo que o reino se divide nas tribos de Israel, as quais constituem Jeroboão como rei, e as tribos de Judá e Benjamim, as quais seguem Roboão.

O capítulo 12 do Livro de I Reis nos conta de Jeroboão, com receio de que o povo deixasse de segui-lo, arrumou uma maneira para que os filhos de Israel não fossem mais à Casa do Senhor, em Jerusalém, para adorá-lo. Jeroboão pensou: “se este povo subir para fazer sacrifícios na Casa do Senhor, em Jerusalém, o coração deste povo se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá, e me matarão e tornarão a Roboão, rei de Judá”.

O receio de Jeroboão era o fato de ele não pertencer à linhagem real.

A partir disso, Jeroboão faz dois bezerros de ouro e diz ao povo de israel: “muito trabalhoso vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito”.

Além disso, ele constrói altos (lugares de adoração aos deuses pagãos) e constitui sacerdotes que não eram dos filhos de Levi, tribo que tinha sido escolhida por Deus para o serviço do tabernáculo (locais onde eram realizados os cultos a Deus) (Números 3).

Lembremos que uma das primeiras coisas que Deus falou ao povo de Israel quando os tirou do Egito foi “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra” (Êxodo 20:2-4).

Ou seja, Jeroboão fez tudo ao contrário do que Deus havia determinado, em decorrência do receio de perder o trono de Israel.

Diante disso, o capítulo 14 de I Reis nos diz que um profeta da parte de Deus advertiu Jeroboão por causa da idolatria e profetizou em relação a Israel, tendo em vista os “bosques” que haviam sido construídos.

Um dos significados para a palavra “bosques” é Aserá (ou Astarte), uma deusa fenícia, além de também dizer respeito à imagem dessa deusa. Astarte, Astarote, Aserá, também conhecida como Ishtar, era a deusa cananeia da fertilidade. Sua imagem estava muitas vezes associada a lugares altos e árvores verdejantes. Na Roma Antiga ela era chamada de Vênus.

Do mesmo modo que o povo de israel, a passagem diz que o povo que seguiu a Roboão também desagradou a Deus, pois “edificaram altos, e estátuas, e imagens dos bosques sobre todo alto outeiro e debaixo de toda árvore verde”.

Por sua vez, o versículo 24 do capítulo 14 diz que “havia também rapazes escandalosos na terra, os quais fizeram conforme todas as abominações das nações que o Senhor tinha expulsado de diante dos filhos de Israel”.

A versão Bíblia Católica nos fala que “havia até prostitutas [sagradas]. Na mesma linha, a versão Bíblia de Jerusalém fala que “houve prostitutos sagrados”. Da mesma maneira, a versão Almeida Revista e Atualizada fala que “havia também na terra prostitutos cultuais”.

Seguindo o contexto bíblico descrito no livro de Reis…

Após Roboão, houve um rei chamado Abias, que também praticou idolatria e reinou por apenas três anos.

Depois disso, um homem chamado Asa começou a reinar sobre Judá e ocupou o trono por quarenta e um anos e fez o que era reto aos olhos de Deus, tirando da terra os “rapazes escandalosos” e os ídolos que tinham sido feitos. Inclusive cita que Asa queimou a estátua feita à deusa Aserá por sua mãe.

Por fim, o capítulo 22 diz que Josafá, filho de Asa, também fez o que era reto aos olhos de Deus e retirou da terra o restante dos rapazes escandalosos.

A Bíblia de Estudo Palavra-Chave da CPAD traduz a expressão “rapazes escandalosos” como homens separados para o serviço num templo pagão, para fins de prostituição masculina.

Os prostitutos cultuais eram homens que serviam nos templos de adoração aos deuses pagãos (ou mesmo fora deles) e tinham o serviço de, por meio de atos sexuais, cultuarem os diversos deuses e alcançarem “bênçãos” deles. Na prática eles poderiam ter relações sexuais com uma ou várias pessoas ao mesmo tempo. Eram uma espécie de sacerdotes do sexo.

Contudo, não eram apenas os homens que realizavam essa prática do sexo cultual. Antes da fase dos reis de Israel, a passagem de I Samuel 2:22 relata que os filhos do profeta Eli trabalhavam no templo e faziam coisas abomináveis, pois tinham relações sexuais com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.

A Bíblia de Estudo da CPAD nos diz que essa expressão “ajuntavam” faz alusão às pessoas que exerciam serviços religiosos no tabernáculo. Logo, se tratava de prostituição cultual também.

Desse modo, quando a teologia inclusiva traz o contexto da prostituição ritualística em relação aos textos usados para condenar homossexuais, ela se fundamenta nos relatos bíblicos e no contexto linguístico (original das palavras).

Os teólogos inclusivos não inventaram nada. A prostituição cultual sempre existiu. A pergunta é: por que as igrejas não explicam que havia esse cenário de prostituição cultual e que, inclusive, o original da palavra abominação (Toevah) nos diz isso?

E, ainda, considerando que a Bíblia de Estudos Palavras-Chave é uma publicação da Assembleia de Deus, por que esse cenário não é ensinado aos seus fiéis?

Por que não ensinam que nos cultos à deusa Astarote havia a prática de homens se vestirem de mulher e mulheres se vestirem de homem, o que explica a passagem descrita em Deuteronômio 22:5?

Por que pregam que I Coríntios 6:9-10 se refere a homossexuais, quando a própria Bíblia CPAD traduz a palavra grega arsenokoitai como “abusador de”?

Ou seja, a Bíblia fala dos prostitutos cultuais e as igrejas conhecem os significados dos originais das palavras tanto no hebraico quanto no grego koinè. O que falta é coragem e nobreza para admitir que eles se deixaram levar por um ensino enganoso, e que hoje a reprodução desse ensino fala muito mais do preconceito deles do que do pensamento de Deus.

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