Cerca de meio milhão de pessoas, segundo os organizadores, se reuniram na orla da Boa Viagem, localizada na zona sul do Recife, neste domingo (16) para a realização da 17ª edição da Parada da Diversidade de Pernambuco.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
Com o tema “Qual a sua plataforma? Defenda a democracia e os direitos LGBTs”, o evento contou com 12 trios elétricos que trouxeram atrações como as cantoras Michelle Melo, Musa e MC Troinha, além de Wanessa Camargo.
A concentração aconteceu no Parque Dona Lindu, onde uma homenagem ao artista Júnior Barros, responsável pela drag queen Vagiene Cokeluche que completa neste ano 25 anos, foi realizada. Os trios elétricos começaram o desfile pouco depois das 12h30.
Antes do desfile, no entanto, uma ação de policiais militares e guardas municipais que deteram jovens que estariam envolvidos em arrastões marcou o evento. Os suspeitos foram revistados e ficaram presos em um ônibus até o fim das atividades da manifestação. Durante a movimento, as autoridades foram aplaudidas pelo público.
LEIA MAIS:
“Ser LGBT no Brasil é assustador”, dispara Johnny Hooker
A organização da parada informou que “manteve contato direto com a Secretaria de Defesa Social, por meio do Whasapp, para monitorar e registrar possíveis de casos de violência”.
A organização informou, ainda, que “acredita que os casos foram praticados por ‘galeras’ que não formam o público da parada e que não considera os casos como atos de violência discriminatória”. As informações são do G1.