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Negros e LGBTs, Rodrigo e Gabriela dão aula sobre racismo no BBB 19

Publicado em 28/01/2019

O racismo foi tema de uma conversa recente entre os participantes do BBB 19. Negros e LGBTs, Rodrigo e Gabriela deram uma verdadeira aula sobre a realidade ainda muito presente no Brasil.

Com muita paciência, os dois explicaram aos demais sobre o preconceito que vivem por causa do seu tom de pele. “Existia uma ideologia do embranquecimento para melhorar a condição econômica-politico-social do Brasil de que teríamos que embranquecer o Brasil”, afirmou o cientista social.

O ainda continuou: “Então, trazem pessoas europeias pra cá e aí você tem uma política da sociedade e isso é história mesmo. Aí tem uma campanha pra isso. Nasce também a nomenclatura pardo. Ao invés de sinalizar que as pessoas são negras, as pessoas são pardas. Tanto que na minha certidão de nascimento está escrito pardo.”, revelou o brother, que teve o apoio de Gabriela, que disse também ter a mesma nomenclatura no seu documento.

“Hoje no Brasil isso é proibido”, esclarece Rodrigo. “Para justificar uma melhoria, existia uma política de embranquecimento, onde codifica tudo que é bom, bonito, inteligente, você tem esse padrão branco eurocêntrico. E aí a gente passou décadas acreditando que as pessoas negras com pele clara são pardas ou brancas. A palavra moreno vem do brunette, pessoas brancas de cabelo preto”, explicou.

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Rodrigo seguiu falando sobre colorismo. “Uma pessoa negra com pele clara continua sendo negra. A grande questão é que até hoje como se coloca a cultura negra, as características negras como algo ruim, negativo, você encontra pessoas com a minha tonalidade dizendo que são morenos, chocolate, aquela palavra horrorosa mulato.”, lamentou ele, explicando que a expressão é racista por ter referência a mula, o cruzamento entre cavalo(branco) e jegue (negro).

Cotas

Em outro momento, Gabi explicou o motivo de cotas oferecidas para negros em universidades e concursos públicos. “Só vou te dizer uma coisa. Cota não é esmola!”, disparou a sister, justificando que a medida não se trata de privilégios.

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