Dois homens e duas travestis foram assassinadas, vítimas de LGBTfobia, entre junho de 2017 e dezembro de 2018, em Rondonópolis, no Mato Grosso. As informações são do site G1.
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O levantamento apontou que 445 pessoas morreram em todo o país durante todo o ano passado. Um aumento de 30% em comparação a 2016, que foi registrada 343 mortes. Apenas no estado do MT, 15 mortes foram registradas motivadas pelo mesmo crime. Em Mato Grosso, foram registrados 15 assassinatos motivados pelo crime, no ano passado.
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Em situação de marginalidade, os transgêneros sofrem muitas dificuldades enfrentadas cotidianamente. A presidente do Grupo de Apoio às Travestis e Transexuais, Adriana Lidário, ressaltou a dificuldade de para travestis e transexuais conseguirem se encaixar no mercado de trabalho.
“Alguém da emprego para as travestis trabalhar? Ninguém nos da emprego. Aqui em Rondonópolis tem uma travesti que é assistente social e não consegue emprego. O único lugar que a sociedade aceita que a gente esteja, é na esquina da rua”, disse.