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Médico processa hospital que o demitiu após informar que ficaria ‘grávido’

Publicado em 05/12/2018

O médico Wagner Scudeler, de 40 anos, entrou com um processo contra um hospital no qual foi demitido. O afastamento aconteceu após ele informar no RH em agosto, que precisaria de três dias de licença. O motivo da folga seria uma viagem aos Estados Unidos, em setembro. A passagem pelo país seria para acertar os passos de uma barriga por substituição com uma empresa contratada na Califórnia.

O profissional foi informado do desligamento, 24 horas depois de comunicar a viagem à empresa.  Apesar da gestação ser confirmada, o afastamento foi mantido. Agora, ele que é homossexual e solteiro, reivindica os mesmos direitos à estabilidade e licença-maternidade de uma gravidez convencional.

Os advogados de Scudeler pedem R$ 400 mil pela demissão sem justa causa do cliente ‘grávido’. Na ação, a acusação afirma que o centro médico ofereceu R$ 100 mil de rescisão contratual, porém, o médico recusou.

O médico afirma que a intenção é abrir um precedente para que o caso seja usado como exemplo no futuro. Scudeler diz ter recebido a proposta de fazer uma entrevista para ocupar o cargo de gerente da unidade de saúde. Mas que após a demissão, a entrevista foi cancelada.

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“Na lei brasileira, é proibido deixar de contratar uma mulher grávida”, diz. “Eu, por quatro meses de afastamento, em uma situação análoga à de uma gravidez, estou condenado ao desemprego. Uma mulher grávida poderia ter a entrevista cancelada também. Posso dizer que senti na pele o que uma mulher passa no Brasil”, sentenciou.

O outro lado

Em sua defesa feita em nota enviada ao Uol, o hospital informou que fez a documentação para prosseguir com o processo. O julgamento marcado para ainda este mês.

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