Formado por performers do Distrito Federal, o coletivo Distrito drag lançou dentro do Museu Nacional da República, em Brasília, o Calendário Drag 2019. Esta é a segunda vez que o projeto acontece.
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Em 2018, os meses representavam lutas transversais da experiência de ser drag Queen no Brasil. A luta contra a Aids, consciência negra, religiosidade, orgulho LGBTI, política e democracia fizeram parte da folhinha.
Este ano, o calendário traz uma homenagem a mulheres que se envolveram na política, cultura e história. A nova edição ainda conta com um livreto que explica a história de cada personagem retratada no ensaios dos meses.
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“Algumas das homenageadas são: Elke Maravilha, foi professora, manequim, modelo, jurada, apresentadora e atriz nascida na Rússia e radicada no Brasil. Janaína Dutra, primeira travesti portadora de carteira profissional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Madame Satã, transformista brasileira, vista como personagem emblemática da vida noturna e marginal carioca na primeira metade do século XX. Marielle Franco, socióloga, militante, feminista e defensora dos direitos humanos”, adianta o Coletivo.
O calendário custa R$ 50 e terá 80% do valor arrecadado revertido para organizações de atendimento às mulheres cis e trans. A União Libertária de Travestis e Mulheres Transexuais (ULTRA) e Casa Frida serão algumas das instituições agraciadas.