A Dinamarca pretende cortar cerca de dez milhões de dólares em auxílio ao governo em Dodoma, na Tanzânia. A decisão foi tomada após denúncias homofóbicas contra o país africano. As informações são da agência DW.
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O anúncio foi feito pela ministra dinamarquesa para a Cooperação e Desenvolvimento, Ulla Tornaes. Em seu perfil no Twitter, ela disse estar “profundamente preocupada” com episódios como “declarações homofóbicas completamente inaceitáveis” de um funcionário do governo.
A Dinamarca é o segundo maior doador à Tanzânia, que depende de doadores estrangeiros para manter seus programas sociais. Porém, a degradação dos Direitos Humanos tem chamado a atenção no país.
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No mês passado, Paul Makonda, comissário para a capital comercial do país, Dar es Salaam, exortou a população a “denunciar” homossexuais suspeitos. O posicionamento foi alvo de críticas por grupos de defesa dos direitos humanos e repudiados pelo governo federal da Tanzânia.
A União Europeia também afirmou estar revisando amplamente suas relações com a Tanzânia após as declarações homofóbicas de Makonda.