A Polícia Civil de Santo André investiga a morte da travesti conhecida como Karholine, atacadas a facadas no domingo, na Avenida Industrial.
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A equipe de homicídios tem realizado diligências na área para buscar novas informações sobre o caso e tentar descobrir o local exato onde a vítima estava no momento do assassinato e e até câmeras de segurança podem fornecer imagens do crime.
Apesar de não ser a primeira vez que uma travesti morre na região, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostra que há poucos dados sobre a quantidade de mortes deste público, já que os boletins de ocorrência são feitos com base no seu registro de nascimento.
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Em nota enviada ao Diário do Grande ABC, a SSP informou que “todas as ocorrências de homicídios com vítimas transgêneros registradas em qualquer delegacia do Estado são apuradas com máximo de rigor”. Mesmo que sejam registrados com o nome de nascença, o histórico procura manter o gênero utilizado pela pessoa.
A SSP garante ainda que mantém diálogo com as entidades que lutam pelos direitos LGBT e que, entre as medidas adotadas pela Pasta, está a inserção, em novembro de 2015, de campo com o nome social nos registros dos boletins de ocorrência e também a inclusão da motivação (se está relacionada a intolerância ou discriminação, com a opção homofobia/transfobia).