A instrumentadora cirúrgica Byanca Marchiori acusou um médico do Hospital Geral de Palmas (HGP) de cometer um ato transfóbico contra ela dentro do centro cirúrgico.
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De acordo com a vítima, o cirurgião a atacou com “violência verbal, laboral e transfóbica”, no momento que se preparava para fazer uma intervenção. “no exato momento em que preparava os equipamentos para que fosse realizado o procedimento cirúrgico”.
O homem ainda a chamou de “rapaz” e a humilhou com diversas palavras de baixo calão e questionou a sua conduta, afirmando que ela era “subalterna”. O caso foi denunciado pela Associação das Travestis e Transexuais do Estado do Tocantins (Atrato).
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Marchiori prestou queixa na Polícia Civil acompanhada da Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados de Tocantins (OAB-TO) que vão acompanhar o desenrolar da ação de indenização por danos morais a ser protocolada, assim como o processo administrativo-disciplinar a ser instaurado no HGP.
Procurada pelo site Orla-Notícia, a Secretaria de Saúde de Tocatins informou que “aguarda o recebimento de documentos e informações oficiais do Hospital Geral de Palmas (HGP) e que logo em seguida tomará a atitude administrativa adequada”.