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Ex-ativista LGBT, Val Kalende, anuncia que deixou de ser lésbica graças a Cristo

Publicado em 17/08/2018

A ex-ativista LGBT de Uganda Val Kalende, que recebeu asilo no Canadá em 2015, depois da aprovação da Lei Anti-Homossexualidade anunciou ao programa “Sunday Service Live” da TV Salt, de Uganda, que ela não é mais lésbica. As informações são do Daily Monitor.

“Aconteceu cerca de um ano atrás, é que tomei medidas muito cautelosas. Então fui a público ontem (domingo), estava pronta. Eu queria ter tempo para fazer o importante trabalho em mim antes de fazer uma confissão pública”, afirmou ela.

Kalende explicou que nasceu em uma família cristã em Kyebando, mas “se juntou ao lesbianismo” depois de estudar na Universidade Makerere. “Eu nasci de pais cristãos. Todos cortaram seus laços comigo por me tornar gay. Eu me tornei órfão“, disse.

Logo se tornou ativista LGBT em 2007, em que se envolveu ativamente em um grupo chamado Minorias Sexuais de Uganda, o trabalho lhe rendeu várias viagens pelo mundo para visitar grupos LGBTs como nos Estados Unidos, no período da presidência de Barack Obama, além de conferências internacionais.

A Ugandense afirmou que foi atraída por satanás que a levou para a o caminho da homossexualidade. “inimigo tinha um plano para desviar e eventualmente destruir minha identidade.”

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“Deus tinha um plano. Um bom plano. Pois eu não era apenas uma mulher lésbica comum e ativista gay. Eu era um mentor, líder e estudiosa”, escreveu ela. “Minhas contribuições para o movimento gay (embora eu pense nelas com profundo pesar) não foram pequenas. Vendo até onde Deus me trouxe, faz sentido agora acreditar que Deus tinha Seus olhos em mim. Ele me esperou. Ele preservou minha feminilidade Ele nunca parou de me amar. Ele me conhecia pelo nome. Ele nunca parou de me chamar de volta ao Seu propósito”, analisou ela acrescentando que a sua “Vitória pertence a Jesus”

O diretor executivo de Minorias Sexuais de Uganda, Frank Mugisha disse ao Daily Monitor que ele respeita a decisão pessoal de Kalende, mas enfatizou que isso poderia “psicologicamente” impactar os membros da comunidade LGBT que estão sendo perseguidos em Uganda.

“Ela tem sido um membro muito forte e vocal da comunidade. Essa decisão afetará psicologicamente muitos membros que podem se sentir ameaçados”, argumentou. “No entanto, estou feliz que ela não está atacando a comunidade e ela desmistificou a noção de que as pessoas estão sendo pagas para se juntar à comunidade.”

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