O vocalista da Years & Years, Olly Alexander, que lançou recentemente junto com a banda, o álbum “Palo Santo”, falou sobre temas como homofobia e a cena queer em entrevista concedida para a mais nova edição da revista Paper, que também traz um ensaio fotográfico ousado cheio de sensualidade.
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Segundo o cantor, este é a melhor momento para ser um artista gay, fruto da conquista de outras pessoas que lutaram pelos direitos que beneficiam toda a comunidade. “Nós não estaríamos onde estamos hoje sem todos os gays que vieram antes de nós e quebraram tantas barreiras. Mas, as barreiras não foram embora. Especialmente para membros menos privilegiados da comunidade queer”, afirmou.
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Ainda na publicação, Olly lamentou a homofobia, muitas vezes de forma velada na música. “Gravadoras e pessoas em posição de poder apoiam artistas LGBTQ apenas no discurso. Quando nós vamos ver um artista gay realmente bem-sucedido? Esgotando shows, alçando o topo das paradas? Há muitos comentários do tipo ‘Ah, isto é muito gay’ ou ‘isto não vai agradar as pessoas’ e isso é um problema”, relatou.
Sobre expor a sua opinião em assuntos tabus, como sexo, o músico revelou que recebe muitas críticas por acreditarem que ele reforça estereótipos. “percebi que algumas pessoas ficam chateadas quando eu faço isso porque eles dizem que eu estou perpetuando esse esteriótipo de que gays são promíscuos e querem f*der tudo o que se move – E eu falo, escute, alguns gays são assim, e outros não, e está tudo bem. Há vários jeitos de ser gay ou queer, não há apenas um”, elencou.