A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo lançou uma nova campanha, em vigor desde o último dia 28 de maio, para a vacinação de hepatite A que será focada para os gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), além de travestis e pessoas transgêneros.
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A medida tem como base dados do Ministério da Saúde que revelam que a maioria da contaminação da doença ocorre entre homens. Sendo que em 36% dos casos registrados apenas em 2018, a aquisição da infecção foi por meio do contato íntimo.
A data para o início da ação foi escolhida por causa da semana que antecedia a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que aconteceu no domingo (03). No entanto, a iniciativa causou controvérsia por muitos que questionaram o fato de ser destinada apenas para o público da diversidade. O que gerou muitos comentários nas redes sociais como na página da Secretaria do Facebook.
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Em sua defesa, o órgão da prefeitura explicou o propósito da campanha atingir esta parcela da população. “Toda campanha de vacinação em saúde pública ocorre sempre visando atingir um público alvo com base nos dados epidemiológicos que demonstram que tais grupos são mais vulneráveis que o restante da população. Em se tratando de saúde pública, isso não tem nada a ver com preconceito, mas com prevenção e saúde”, esclareceu.
A hepatite A é transmitida via oral/fecal. Os portadores da doença excretam o vírus nas fezes, podendo infectar outra pessoa através de alimentos e água contamidados que chegam ao organismo pela boca, ou através de relações sexuais sem a proteção do preservativo.