Um caso de homofobia brutal contra um menino de dez anos chocou a população dos Estados Unidos por ter a autoria da própria mãe e o padrasto. A motivação para o crime teria sido o menino dizer que “gostava de meninos”. A polícia de Los Angeles está investigando o ocorrido que teria a hipótese de tortura antes do assassinato.
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A polícia local atendeu a um chamado de emergência, ao chegar lá, Heather Barron alegou que o filho Anthony Avalos havia sofrido uma queda. O menor apresentava lesões e marcas de queimaduras de cigarro por todo corpo que indicaria sessões de tortura as quais foi submetido. A criança foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com o diretor do Departamento de Serviços para Crianças e Famílias da Cidade norte-americana, Brandon Nichols, o garoto havia dito que “gostava de garotos” semanas antes da morte e os investigadores analisam se a homofobia foi um fator determinante para o crime.
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O casal já havia respondido por pelo menos 16 denúncias de abuso infantil. Sendo 13, queixas que envolviam Anthony e outros três tiveram como vítima os outros filhos do casal. Os registros foram feitos em 2013, ano que a vítima tinha sido sexualmente abusada por um dos seus avôs.
Como se não bastasse, Brandon conta que o casal negava alimentação às crianças, que também sofriam agressões dos responsáveis, como o fato de pendurá-los de cabeça para baixo e também comerem lixo.