Em meio aos ataques contra a comunidade LGBT que têm se intensificado nos Estados Unidos, muitos membros decidiram andar armados como opção de defesa. Segundo o Centro de Direitos Humanos (HRC, na sigla em inglês), 52 pessoas que se identificam como gays e 28 como transgêneros foram assassinadas no ano passado em casos de intolerância, as informações foram divulgadas pelo jornal The New York Post.
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“Não quero apanhar até a morte, ser esfaqueada ou queimada viva”, afirmou uma mulher lésbica, que não quis se identificar, e faz parte de um dos clubes de armas que tem registrado aumento de membros por conta da onda de violência, chamado de Pink Pistols.
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O chefe do clube Piper Smith, em San Diego, na Califórnia, contou à publicação que decidiu comprar uma arma dois dias depois do massacre na boate gay Pulse, que aconteceu no dia 12 de junho de 2016.
Atualmente, o grupo tem 45 divisões regionais com quase 10 mil pessoas, de acordo com a organização em seu site. “Gays que são armados e treinados não são atacados ou mortos”, afirma Jeff Bloovman, estudante de enfermagem e instrutor de armas que participa da Pink Pistols.