O ator Carlos Vereza deu declarações polêmicas sobre homotransexualidade em entrevista ao jornal O Povo. Sobre as pessoas que desejam passar pela transição de gênero, o veterano acredita que falta a mídia falar das pessoas que se arrependeram do processo.
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“Agora, todo mundo é trans, só que eles não estão divulgando as pessoas que estão arrependidas, que estão querendo recuperar e não conseguem, porque não tem mais jeito. Não tem como recuperar”, afirmou.
Vereza continuou: “Na minha época, você tinha um trans a cada 15 anos, agora a cada dia da semana todo mundo virou trans e vai para o Paraguai operar, aí depois se arrepende porque o DNA não muda, o DNA do trans é do gênero que ele nasceu.”
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Confundindo orientação sexual com identidade de gênero, Carlos comparou o tratamento dado ao falecido estilista Clodovil Hernandes e à travesti Rogéria, em uma época que não se discutia assuntos relativos a comunidade LGBT. “Eu era amigo do Clodovil e ele não tinha essa palhaçada”, disparou.
“Eu conheci a Rogéria, ela cantava em cinco idiomas, era uma puta de uma cantora, uma puta de uma atriz, mas não faziam essa palhaçada, esse lobby. Eu amo o homossexual e odeio o lobby gay. Eu amo o pecador e odeio o pecado”, completou.
Ainda na entrevista, o ator citou sobre política e chegou a falar sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro, no qual a tratou como um “cadáver fabricado”.