O professor de estudos do Novo Testamento em um colégio de Massachusetts, Tat-siong Benny Liew provocou uma polêmica ao defender uma teoria pouco ortodoxa, a qual defende que Jesus teria mantido relações homossexuais com um centurião romano, além de aparecer travestido como uma noiva no dia do seu julgamento ao qual foi crucificado.
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De acordo com a estudante Elinor Reilly, escritora sênior do jornal estudantil da faculdade, o professor escreve que “o que temos no Jesus de João não é apenas um ‘rei de Israel’ ou ‘rei dos [judeus]’, mas também um rei de arrasto.”
Em sua tese, Liew ainda sugere que o Messias poderia ser um homem trans. “João é claro que Jesus é [judeu]; João é menos claro sobre se Jesus é um homem biológico”, diz um trecho do estudo que ainda acrescenta que o discurso “excessivo” e “enganoso” de Jesus teria sido visto como feminino na época com mulheres tendo uma “natureza úmida e suave”.
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“Estou sugerindo que as constantes referências de João a Jesus querendo água, dando água e vazando água, falam da indeterminação de gênero de Jesus e, portanto, de seu travestimento e outros desejos queer”, continua o professor.
Tat-Siong ainda afirma que Jesus tinha desejos sexuais sobre Deus enquanto estava no crucifixo, a teoria comprova que ao invés de ser um ato incestuoso a “esta troca de desejos coloca a identidade do Pai em questão”.