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“Não consegui concretizar que ela não vai voltar”, afirma companheira de Marielle Franco

Publicado em 19/03/2018

Em entrevista ao Fantástico deste domingo (18), a arquiteta Monica Tereza Benício, companheira há mais de 12 anos da vereadora Marielle Franco, assassinada na quarta-feira (14), no centro do Rio de Janeiro, ela relembrou os anos de convivência com a parlamentar, os planos interrompidos e o momento que recebeu a notícia trágica.

Durante as mensagens várias vezes interrompidas pelo choro, Benício afirmou que a companheira estava feliz e despreocupada, que não acreditava estar em risco de morte. O casal planejava se casar em setembro do próximo ano e preparava a cerimônia aos poucos.

“É muito difícil porque eu ainda não consegui concretizar que ela não vai voltar. Eu ainda não consigo entender por que fizeram isso com ela. Eu pensava porque que eu não tava no lugar do Anderson [motorista que também foi morto após ser atingido pelos disparos]. Porque eu não consigo entender o que que eu vou fazer da minha vida sem ela agora”, afirmou.

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Monica contou que trocou mensagens com a namorada momentos antes da fatalidade. “Ela mandou uma mensagem ‘já tô no carro, vc tá precisando de alguma coisa? precisa que eu leve alguma coisa?’ Falei que não, entrei em casa, achei que ela fosse chegar um pouco primeiro. E 20 minutos depois ela ainda não tava em casa, eu achei aquilo esquisito. Aí liguei mais 20 vezes e fui começando a ficar muito desesperada porque ela não atendia”, lembrou.

Monica soube sobre a morte de Marielle através de uma amiga. “Eu falei ‘Dani o que que aconteceu? Cadê a Marielle?’ Ela falou: ‘você precisa ser forte. A Marielle morreu’. E aí eu caí no chão porque eu não conseguia ficar em pé”, descreveu.

“Posso continuar falando porque eu acho que ela ia querer isso. Ela era muito forte na rua, na câmara, gritava e falava. Eu sempre brinquei que eu precisava daquela força e ela da minha racionalidade porque era muito impulsiva com algumas coisas e em casa ela era completamente o oposto daquilo porque era uma mulher super frágil, que chorava pelos conflitos do dia, chorava porque pessoas tinham perdido a casa”, recordou.

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