Na contramão do Brasil, o estado de Maryland, nos Estados Unidos, aprovou a lei que proíbe a prática de terapias de reversão sexual, as chamadas cura gay, em menores de idade, através de votação realizada, nesta quarta-feira (28).
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Ney Matogrosso: o deus camaleônico da música brasileira
- Homofobia Velada
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
A proposta foi aprovada por 34 contra 12 votos desfavoráveis. Agora, o resultado será encaminhado para a Câmara que passará por um novo pleito. A medida prevê uma pena para aqueles profissionais que a desobedecerem, passíveis de sofrer um processo no conselho de classe. As informações são do site Delmarva Now.
Leia Mais:
Instagram causa revolta após censurar foto de beijo gay
TV Paquistanesa contrata primeira jornalista trans para apresentar telejornal
O projeto argumenta que o método utilizado para fazer uma pessoa ter uma orientação sexual diferente da qual se identifica é amplamente contestado por diversas associações médicas no mundo.
Opositores a decisão alegam que a mesma é superficial e restringe as opções de tratamento aos que se encontram com alguma perturbação a respeito da sexualidade com a qual não se sentem satisfeitos por algum motivo. Já que estes jovens poderiam ter um aconselhamento profissional. Maryland se junta a outros nove estados, junto a capital Washington DC nesta prática.