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Pabblo Vittar comemora a presença de heterossexuais em seus blocos: “Não faço música para um único público”

Publicado em 07/03/2019

Por Leandro Lel Lima

Depois do sucesso em 2018, Pabllo Vittar agitou mais uma vez o Carnaval de Salvador na segunda-feira (04). A drag queen ainda fez sua estreia em São Paulo na terça-feira (05), com seu bloco. Embalada por seus hits, como: K.O., Buzina, Seu Crime e Todo Dia, a cantora arrastou uma verdadeira multidão por onde passou.  Multidão composta por todos os tipos de pessoas e gêneros, entre eles, heterossexuais, o que foi celebrado pela drag.

Por Salvador, Pabllo deu início aos trabalhos por volta das 21h30 – com uma hora de atraso – o que não decepcionou os foliões. O público percorreu pouco mais de 4 Km para verem as performances que começaram no Farol da Barra e se estendeu até Ondina, tradicionais bairros de cidade.

Já em São Paulo, mais precisamente na Avenida Tiradentes, região da Estação da Luz, Pabllo resgatou o circuito dos grandes blocos da capital paulista. Entre 17h e 18h, a drag deu o ar da graça. A chegada aconteceu após muitas reclamações por parte do público, que teve que lidar com atrasos do trio marcado para 16h. Assim como em Salvador, os foliões eram compostos em sua maior parte pela comunidade LGBTQ+. Apesar da presença  também de pais com crianças, adolescentes e até idosos.

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Trabalho para todos os públicos

Num bate-papo com o Observatório G, a artista ressaltou que seu trabalho não é só direcionado ao púbico LGBTQ+. “Falo isso desde o começo da minha carreira. Quando eu decidi fazer música, não pensei num nicho. Pensei em fazer música para que as pessoas pudessem curtir, se amar, se respeitar e se divertir numa boa”.

Durante sua apresentação pela Bahia, a drag ressaltou que seu trabalho poderá sim ultrapassar fronteiras e quem sabe quebrar preconceitos. Na ocasião, Pabllo contou com a participação da cantora argentina Lali Espósito, o que se repetiu também em São Paulo. “Acredito sim que a nossa voz vai chegar mais longe, a gente trabalha muito pra isso acontecer”, frisou.

Sobre o seu desempenho em Salvador, Pabblo disse ter amado o engajamento dos foliões. “Não sei o que tinha na água deles, estavam insanes, foi demais”. Já em São Paulo, por conta da forte chuva o bloco se dissipou rapidamente, durou uma média de 1h30.

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